sábado, 14 de junho de 2008

Crescimento Populacional X Produção de Alimentos.

Malthus foi ainda mais além em suas pesquisas afirmando que o crescimento populacional funcionava conforme uma P.G( Progressão Geométrica ) e a produção de alimentos, mesmo nas melhores condições de produção dos setores agrícolas só poderiam alcançar o crescimento em forma de uma P.A(Progressão Aritmética}.

Produção de Alimentos em Toneladas

2 Ton.- 4 Ton. - 6 Ton. - 8 Ton. - 10 Ton. - 12 Ton...

Crecimento Populacional - Milhões de Habitante(mi/hab.)

2 mi/hab. - 4 mi/hab. - 8 mi/hab. - 16 mi/hab. - 32 mi/hab. - 64 mi/hab.

Com base nesses dados, Malthus concluiu que inevitavelmente a fome seria uma realidade caso não houvesse um controle imediato da natalidade.

A definição biológica de praga é quando uma população fica com alta taxa de natalidade e baixa taxa de mortalidade e o número de indivíduos cresce em progressão geométrica de forma anormal no ambiente. A superpopulação fica então sem controle até que surjam predadores que façam esse controle externo ou se os predadores e parasitas (doenças) não aparecerem, o descontrole continua até que acabe o alimento disponível no ambiente, competição intraespecífica, controle populacional por fome.

Quando isso acontece, fenômenos biológicos significantes aparecem para conter a explosão dessas populações descontroladas e esses fenômenos podem ser de várias formas. No caso da população humana esse controle vem sendo feito com guerras, doenças e miséria.

Nossa população está em explosão demográfica desde a revolução industrial que começou na Inglaterra no século XVII por volta de 1650.

A solução defendida por Malthus seria:
- a sujeição moral de retardar o casamento
- a prática da castidade antes do casamento
- ter somente o número de filhos que se pudesse sustentar.

Teoria Populacional Malthusiana

A Teoria Populacional Malthusiana foi um sistema ideológico desenvolvido por Thomas Malthus, economista, estatístico, demógrafo e estudioso das Ciências Socias.

Obserservou que o crescimento populacional, entre 1650 e 1850, dobrou decorrente do aumento da produção de alimentos, das melhorias das condições de vida nas cidades, do aperfeiçoamento do combate as doenças, das melhorias no saneamento básico, e os benefícios obtidos com a Revolução Industrial, fizeram com que a taxa de mortalidade declinasse, ampliando assim o crescimento natural.

Preocupado com o crescimento populacional acelerado, Malthus, em 1798 publica uma série de idéias alertando a importância do controle da natalidade, afirmando que o bem estar populacional estaria intimamente relacionado com crescimento demográfico do planeta. Malthus acreditava que o crescimento desordenado acarretaria na falta de recursos alimentícios para a população gerando como consequência a fome.

Teoria antimalthusiana

A teoria antimalthusiana ou reformista confronta as idéias neomalthusianas que focalizam seus esforços somente no controle demográfico dos países pobres, na teoria reformista o conceito proposto é o oposto, os países subdesenvolvidos são pobres e por isso possuem uma grande camada da sociedade composta por jovens.

Desse modo, todos os processos demográficos não devem ser compreendidos ou abordados de forma generalizada, uma vez que estudos estatísticos não relevam a verdadeira realidade de determinada sociedade, pois é fundamental conhecer as condições da essência socioeconômica característica de cada uma delas.

A maior parcela da população mundial é formada por excluídos, por estarem fora do mercado de trabalho que exige boa qualificação e que automaticamente oferece salários satisfatórios, isso ocorre pela falta de uma educação efetiva e de qualidade, além de saúde, habitação entre outros fatores sociais. A queda no crescimento populacional apenas se desenvolve a partir do momento que a população adquire uma melhoria na qualidade de vida.
Desse modo, essa afirmação pode ser desconsiderada a partir do crescimento populacional econômico dos países desenvolvidos.

Teoria populacional neomalthusiana

Teoria Populacional Neomalthusiana é a atualização da Teoria Populacional Malthusiana, criada pelo demógrafo Thomas Malthus.

Para os neomalthusianos, a superpopulação dos países era a causa da pobreza desses países.

Com a nova aceleração populacional, voltaram a surgir estudos baseados nas idéias de Malthus, dando origem a um conjunto de formulações e propostas denominadas Neomalthusianas.

Novamente os teóricos explicavam o subdesenvolvimento e a pobreza pelo crescimento populacional, que estaria provocando a elevação dos gastos governamentais com os serviços de educação e saúde. Isso comprometeria a realização de investimentos nos setores produtivos e dificultaria o desenvolvimento econômico.

Para os neomalthusianos, uma população numerosa seria um obstáculo ao desenvolvimento e levaria ao esgotamento dos recursos naturais, ao desemprego e à pobreza.

Os Neomalthusianos afirmam que a população cresce em Progressão geométrica enquanto o alimento cresce em Progressão aritmética. Afirmam também que é possível melhorar a produtividade da terra com uso de novas tecnologias, e que é possível reduzir o ritmo de crescimento da população através do planejamento familiar.

Thomas Malthus



Thomas Robert Malthus (Rookery, perto de Guildford, 14 de Fevereiro de 1766 — Bath, 23 de Dezembro de 1834) foi um economista britânico.
Filho de um culto e rico proprietário de terras, amigo de Hume e Rousseau, terminou os estudos no Jesus Colledge de Cambridge a partir de 1784, onde obteve um posto em 1793. Tornou-se pastor anglicano em 1797 e, dois anos depois, inicia uma longa viagem de estudos pela Europa. Casou-se em 1804 e, por isto, abandonou o posto de pastor.
Em 1805, foi nomeado professor de história e de economia política em um colégio da Companhia das Índias, em Haileybury.
Sua fama decorre dos estudos sobre a população,para ele o excesso populacional era a causa de todos os males da sociedade (população cresce em progressão geometrica e alimentos em progressão aritmetica, tudo isto estão contidos em dois livros conhecidos como Primeiro ensaio e Segundo ensaio: "Um ensaio sobre o princípio da população na medida em que afeta o melhoramento futuro da sociedade, com notas sobre as especulações de Mr. Godwin, M. Condorcet e outros escritores" (1798) e "Um ensaio sobre o princípio da população ou uma visão de seus efeitos passados e presentes na felicidade humana, com uma investigação das nossas expectativas quanto à remoção ou mitigação futura dos males que ocasiona" (1803).
Tanto o primeiro ensaio - que apresenta uma crítica ao utopismo - quanto o segundo ensaio - onde há uma vasta elaboração de dados materiais - têm como princípio fundamental a hipótese de que as populações humanas crescem em progressão geométrica. Malthus estudou possibilidades de restringir esse crescimento, pois os meios de subsistência poderiam crescer somente em progressão aritmética. Segundo ele, esse crescimento populacional é limitado pelo aumento da mortalidade e por todas as restrições ao nascimento, decorrentes da miséria e do vício.
Suas obras exerceram influência em vários campos do pensamento e forneceram a chave para as teorias evolucionistas de Darwin e Wallace. Os economistas clássicos como David Ricardo, incorporaram o princípio da população às suas teorias, supondo que a oferta de força de trabalho era inexaurível, sendo limitada apenas pelo fundo de salários.
Para Malthus, assim como para seus discípulos, qualquer melhoria no padrão de vida de grande massa é temporária, pois ela ocasiona um inevitável aumento da população, que acaba impedindo qualquer possibilidade de melhoria. Foi um dos primeiros pesquisadores a tentar analisar dados demográficos e econômicos para justificar sua previsão de incompatibilidade entre o crescimento demográfico e à disponibilidade de recursos. Apesar de ter assumido popularmente que as suas teses deram à Economia a alcunha da ciência lúgubre (dismal science), a frase foi na verdade cunhada pelo historiador Thomas Carlyle em referência a um ensaio contra a escravatura escrito por John Stuart Mill.
Seus dois ensaios estão permeados de conceitos cristãos, como os de mal, salvação e condenação.
Escreveu também: Princípios de economia política (1820) e Definições em economia política (1827).
Em suas obras econômicas, Malthus demonstrou que o nível de atividade em uma economia capitalista depende da demanda efetiva, o que constituía, a seus olhos, uma justificativa para os esbanjamentos praticados pelos ricos. A idéia da importância da demanda efetiva seria depois retomada por Keynes.
Thomas Maltus representa o paradigma de uma visão que ignora ou rebaixa os benefícios da industrialização ou do progresso tecnológico. Ernest Gellner afirma em Pós-modernismo, razão e religião: "Previamente, a Humanidade agrária vivia num mundo Malthusiano no qual a escassez de recursos em geral condenava o homem a apertadas formas sociais autoritárias, à dominação por tiranos, primos ou ambos".
Para o autor, a diferença entre as classes sociais era uma conseqüência inevitável. A pobreza e o sofrimento eram o destino para a grande maioria das pessoas.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

O homem

O homem chega e ja desfaz a natureza
tira gente,põe represa,diz que tudo vai mudar...
...e passo a passo vai cumprindo a profecia
do beato que dizia que o sertão ia alagar
o sertão vai virar mar...
...adeus Remanso,Casa Nova,Sento Sé
adeus Pilão Arcado,vem o rio te engolir
debaixo d'agua lá se vai a vida inteira
por cima da cachoeira a gaiola vai subir...





Sá e Guarabira

quarta-feira, 11 de junho de 2008




Que tal cuidar de mim?


O tempo está se esgotando!


A cada dia que passa estamos mais proximos do esgotamento do mair bem natural do nosso planeta:a água.
É hora de todos:governos,empresas,pessoas olharem para o mundo à sua volta e enxegarem a grave situação.
Não podemos disperdiçar esse bem limitado na natureza e essencial a vida de todos seres vivos!
Faça a sua parte poupando e alerte aos seus próximos sobre o infeliz e possível mal do século.
Cuidar da água é salvar vidas!

Estamos caminhando rumo a um buraco que não tem volta!Todo mundo só está se preocupando com o petróleo.
Se o petróleo está acabando,água então nem se fala!!!!!!!!!!
"Quando a última árvore tiver caído,
...Quando o último rio tiver secado,
...Quando o último peixe for pescado,
...Vocês vão enterder que dinheiro não se come."


Obrigado.